O clássico dos clássicos, mas apenas um lado estava pensando dessa forma, e esse lado vestia preto e branco. E as cores ilustraram bem a partida. Uma superstição ridícula fez o time mandante jogar de branco, pois outrora tinha vencido o time rival pelo placar de 6 a 1, usando essa cor. Superstição não ganha jogo, e também, com a camisa azul, nada teria mudado, porém o branco ilustrou bem o espírito do Cruzeiro na grande final da Copa do Brasil: "Paz". Um time completamente "na paz". O Cruzeiro entrou em campo e logo nos primeiros minutos, mostrou-nos incrédulos a vencer o rival, ainda mais com diferença de gols. O Cruzeiro deveria ter entrado com mais gana, com a "faca nos dentes", avançando a marcação, pressionando e encurralando o adversário. Nada disso foi visto. Um time atônito, sem garra, sem brio, praticamente sem interesse. Deu grande espaço para o Atlético, que jogou como quis, passeando na frente de 40 mil cruzeirenses. Errando mu...