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Libertadores 2013: Somos Todos Vencedores


Texto de um cruzeirense.

Qual o preço da felicidade? Qual o preço da felicidade de uma pessoa que você ama? O futebol é um esporte que muitas vezes tornam as pessoas egoístas e odiosas. Sempre será assim. Mas as vezes é bom refletirmos e pensar um pouco mais nas pessoas que amamos, pois apesar de serem rivais eternos, são pessoas que amamos, reitero e que convivemos diariamente.

O Atlético Mineiro passou para a final da Libertadores na noite de ontem (Atualização: sagrou-se campeão) e dividiu a cidade de Belo Horizonte. Por um lado, atleticanos que são órfãos de um grande título a mais de 40 anos e por outro, cruzeirenses que estão acostumados a títulos dessa magnitude. Independente da história, os últimos anos a cidade vem tendo o Atlético como o melhor time da capital e o sentimento do torcedor cruzeirense é de imensa tristeza. O foco maior foi na noite de ontem, quando torcedores invadiram a madrugada comemorando a merecida vitória, culminando em uma primeira final de Libertadores.

Ora, como cruzeirense que sou, torci veementemente pela derrota atleticana, mas assisti o jogo ao lado de minha esposa, atleticana e que mencionara em um certo momento: "Se o atlético for campeão será a primeira vez que vejo meu time ser campeão". Puxa, que sinceridade, de olhos marejados, aquilo me tocou. Minha esposa tem 31 anos de idade e realmente nunca teve oportunidade de comemorar um grande título de seu time, ao contrário de mim.

É apenas um exemplo. Tenho outros vários e aposto que você também tem. Tenho pessoas que amo muito, mais que a mim próprio e que são atleticanas. Por um lado remoo a vitória do rival mas por outro, fico feliz por ver pessoas que amo sendo felizes como nunca em suas vidas.

Claro que tem sempre aquele colega de trabalho que te enche o saco, aquele amigo intragável, enfim. Mas faz parte. Eu até aceitaria com mais tranquilidade um título do Atlético caso o clube não tivesse um presidente arrogante e ofensivo como Alexandre Kalil. É o principal motivo pessoal por querer a derrota do Atlético na final da Libertadores. Se seu presidente fosse humilde, não importaria mesmo com o título do rival.

O Atlético chegou à final com grande ajuda da sorte, convenhamos. Mas a sorte faz parte do esporte. O time foi muito bem na fase de classificação, passou com facilidade pelo São Paulo, mas pegou uma difícil quartas de final, passando sem merecer. O Tijuana foi mais time nos dois jogos e só não passou por milagre, literalmente. Na semi-final contra o Newell's Old Boys, o Atlético fez uma péssima primeira partida, mas se superou no jogo de volta. Foi indiscutivelmente muito superior e mereceu a vitória, apesar de gol no final do jogo e pela disputa de pênaltis. Semi-final vencida merecida e sem ressalvas.


Claro, a final vem aí e não tem nada garantido. O Atlético é o favorito mas tudo pode acontecer. Mas uma coisa é certa: haja o que houver seremos todos vencedores, como disse no título, pois se o Atlético perder, teremos alegria pela derrota do rival e mais algum tempo desdenhando da sua falta de títulos, mas caso vença, acompanharemos pessoas que amamos muito felizes por estarem comemorando um título de expressão pela primeira vez.

Coisas do futebol. Os "Alexandres Kalius da vida" deverão ser ignorados.

Comentários

Humberto Alves disse…
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