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Cruzeiro 5 x 3 Criciúma: 'O Jogo do Título'


Que jogo. Que. Jo. Go.

Por isso a paixão no futebol é completamente diferente de todos os esportes ou de qualquer outra paixão. Tudo pode acontecer. Tudo. E tudo aconteceu no jogo entre Cruzeiro e Criciúma, felizmente para nós, torcedores do Cruzeiro, o final foi feliz.

Mas foi sofrido. 5 a 3. O jogo mais doloroso do campeonato, mesmo o Cruzeiro jogando contra um time que está na zona de rebaixamento, mesmo o Criciúma desfalcado, mesmo a disparidade técnica entre ambas equipes, enfim. O Cruzeiro faz dois gols rapidamente, bola na trave, e traz um sentimento de goleada. Daí, o principal adversário do Cruzeiro aparece: o comodismo.

E não é algo proposital, mas acontece. De novo aconteceu. O Cruzeiro com grande vantagem na tabela, com o título nas mãos e o relaxamento acaba atrapalhando, como aconteceu em derrotas anteriores do time celeste. Especificamente nesse jogo, o meio de campo relaxou após o segundo gol, tocando demais a bola para o lado e errando passes bobos. Inacreditavelmente a virada veio, ainda no primeiro tempo, com três gols inesperados sofridos pelo o Cruzeiro. O fim do primeiro tempo teve sentimento fúnebre.

Mil coisas passam pela cabeça, pois isso é futebol. O Cruzeiro volta em cima e é beneficiado pela expulsão de um jogador do Criciúma. Mas é um benefício que podia se tornar ainda mais dramático. E se não vira? E se o Grêmio vence? Todos pensavam. A pressão era enorme, mas surge Borges, o criticado INJUSTAMENTE pela torcida do Cruzeiro, aparece para empatar e virar o placar, sendo encerrado por Dagoberto. Placar natural, mas em se tratando de futebol, o sobrenatural é completamente plausível.

O jogo do título, podemos dizer, ainda mais nessas condições. Cruzeiro abre 12 pontos do Grêmio, tornando quase impossível a possibilidade de ser ultrapassado, faltando apenas sete jogos. Mas isso não quer dizer nada, pois a palavra 'impossível' tem outro significado no futebol.

#FechadoComOCruzeiro

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