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Ataque contra defesa, foi o que imaginávamos antes da partida final da Copa de 2014. E não deu outra. A Argentina veio com a mesma tática que usou contra a Holanda e que deu certo. Dessa vez, quase consegue o mesmo êxito, mas felizmente, pelo bem do futebol ofensivo, o resultado foi diferente. A Argentina foi humilde. Soube aceitar que era inferior, tanto nesse jogo quanto no jogo conta a Holanda. Não fez como o Brasil, que se achou superior, e partiu pra cima como se a Alemanha que tivesse que se preocupar. A Argentina veio defensiva, usando os contra-ataques, uma tática que deu muito certo, e que, indubitavelmente, gerou as melhores chances da partida. Três ou quatro gols perdidos, claramente, fato que fez muita falta. A Alemanha seguia seu jogo, de toque envolvente, chegando muitas vezes com perigo. Poderia ter aberto o placar algumas vezes, mas o placar seguia no 0 a 0, teimava no empate. Tiveram menos chances claras do que a Argentina, mas foi muito superior na partid...

"Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil." É o que desperta. Um jogo que "não vale nada", mas ao ver a seleção brasileira entrar em campo, numa copa do mundo, uma esperança de alegria reacende em nossos corações, mas que foi rapidamente apagada, logo nos primeiros minutos da partida. Tudo bem que a Holanda abriu dois a zero logo nos primeiros minutos com dois gols irregulares, mas isso foi o que menos importou. Não justifica. Nada justifica. É constrangedor dizer que a arbitragem interferiu no placar, apesar de ser uma mentirosa verdade.  Felizmente taticamente a seleção foi bem escalada, o esquema tático foi protetor, e as peças que foram bem mais determinante dessa vez para justificar a derrota. David Luiz foi o de longe o pior da partida. Ele foi o queridinho da copa, e isso escondeu suas falhas. Fez uma ótima partida contra a Colômbia, mas foi aterrorizante nas duas partidas seguintes. Entregou no mínimo três gols contra a Aleman...

Pergunta simples que faria para o Felipão: "Felipão, onde você errou, taticamente?" O cara não assume erro nenhum, pqp! "Ah, eles foram melhores. Ah, houve um apagão." Vai tomar banho na soda. Não houve seis minutos de apagão. Houve 90 minutos. Só não tomou de 10 ou mais porque a Alemanha tirou o pé, assumidamente. Não tem UM fdp de um repórter pra perguntar ou mencionar isso. Que imprensa de merda. Se o cara fosse humilde, falar: "Olha, eu errei nisso, nisso e nisso". Até merecia nova chance. Mas desse jeito? Vai para o inferno, Felipão "Felipão, você disse que não podia mexer entre os 20 e 30 minutos porquê os gols não deixaram. Então PORQUE NÃO MUDOU AOS 31 MINUTOS?" Podia ter tomado mais três ainda no 1ª tempo, e o cara foi OMISSO! 3 a 0 ele já tinha que ter feito um barraco, entrado em campo... ALGUMA COISA ele tinha que fazer. A imprensa faz perguntinhas simples pra não sofrer retaliação no futuro, isso...

— 7 - Acabou com essa p**** de "Força Neymar" — 6 - Não tem mais a propaganda do Itaú, "Mostra sua força Brasil", que tentava impor a sua música para a torcida brasileira, que nunca a cantou. — 5 - Não tem mais a propaganda da Sadia, "Joga Pra Mim", que induzia um esdrúxulo pedido das crianças, que nem vão lembrar disso quando adultos. — 4 - Deixaremos de ouvir por muito tempo nos estádios: "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor". — 3 - O goleiro Barbosa, "vilão" da Copa de 50, vê seu erro diminuído e muito, perdoado, extinto, 64 anos depois, tardiamente, e após sua morte. — 2 - Não tem mais "Maracanazo". Nem "Minerazo". Tem "Felipazo". — 1 - A goleada sofrida pelo Brasil não foi pra a Argentina

Tive que tirar uma foto da TV pra ver se estava sonhando. Não estava.  E não é difícil de explicar, como muitos dos jogadores disseram. Os indícios estavam aí, não enxergou quem não queria, não disse nada quem deveria. Acompanhamos uma seleção limitada, que vencia sem convencer, mas que seguia em frente, dando, claro, esperanças para o torcedor. A seleção poderia ter sido campeã? Claro, em 94 o Brasil foi campeão também ao trancos e barrancos, mas quando é assim as derrotas sempre estão bem mais perto do que as vitórias, e dessa fez ela veio de forma vexatória, no mínimo.  Após a confirmação da saída de Neymar da Copa, todos ficaram perplexos, e essa perplexidade entrou fundo na equipe brasileira. Um elenco de 23 jogadores, e a ausência de um jogador impactou o grupo de forma irreversível. Principalmente porque o trauma da saída de Neymar não foi superado, e erroneamente foi arrastado, um erro fatal assinado e corroborado por Luis Felipe Scolari, que ficou provado...

Foi o que disse o capitão Thiago Silva após marcar o primeiro gol brasileiro na tensa partida contra a Colômbia. Podia ser apenas nosso capita extravasando, mas a frase, incluindo o lindo palavrão, faz todo o sentido. Imagine o Brasil em um jogo desse contra a mesma Colômbia, numa suposta copa do mundo no país deles. Estaria, os "especialistas", dizendo que ia ser muito difícil o Brasil passar, que a Colômbia seria favorita, que a torcida deles iria fazer a diferença... enfim. Comentários que fazem sentido, então porque o Brasil teria que temer a Colômbia, eterno freguês, jogando uma Copa do Mundo em sua casa?  A Colômbia vinha bem, claro, tem bons jogadores, mas o Brasil também tem, apesar de ter passados por bem mais problemas e apuros nessa copa do que a Colômbia. Mas e daí? O passado não entra em campo, disse sabiamente o técnico argentino, treinador da Colômbia. Mas a frase serve também para o Brasil, que entrou em campo querendo ser o Brasil que conhecemos....