Pular para o conteúdo principal

Copa do Mundo 2014: Brasil 2 x 1 Colômbia. "Aqui é Brasil, PORRA!"


Foi o que disse o capitão Thiago Silva após marcar o primeiro gol brasileiro na tensa partida contra a Colômbia. Podia ser apenas nosso capita extravasando, mas a frase, incluindo o lindo palavrão, faz todo o sentido.

Imagine o Brasil em um jogo desse contra a mesma Colômbia, numa suposta copa do mundo no país deles. Estaria, os "especialistas", dizendo que ia ser muito difícil o Brasil passar, que a Colômbia seria favorita, que a torcida deles iria fazer a diferença... enfim. Comentários que fazem sentido, então porque o Brasil teria que temer a Colômbia, eterno freguês, jogando uma Copa do Mundo em sua casa? 

A Colômbia vinha bem, claro, tem bons jogadores, mas o Brasil também tem, apesar de ter passados por bem mais problemas e apuros nessa copa do que a Colômbia. Mas e daí? O passado não entra em campo, disse sabiamente o técnico argentino, treinador da Colômbia. Mas a frase serve também para o Brasil, que entrou em campo querendo ser o Brasil que conhecemos. E conseguiram, na maior parte do tempo. 

Duas peças trocadas, entraram Maicon no lugar de Daniel Alves e Paulinho no lugar de Luiz Gustavo. Substituições pedidas por todos e que finalmente foi feita por Felipão. Daniel Alves é um ótimo jogador, mas não jogou nessa copa, e tinha mesmo que ser substituído. Foi, com atraso, mais foi. Paulinho voltou devido a suspensão de Luiz Gustavo, mas voltou pra ficar. O meio de campo não pode ser mais mexido, e Paulinho mostrou o futebol que todos conhecemos. Um gigante, que cansou no final, é verdade.

Mas a principal mudança foi na atitude, principalmente tática inserida pelo Felipão. O time avançou a marcação, deixou de dar chutões da zaga para o ataque, meio de campo tocando bem a bola, jogando com objetividade. Pronto, problema resolvido. O Brasil fez um gol antes dos 10 minutos e poderia ter feito mais um ou dois gols no primeiro tempo. Uma pena, pois sabíamos que faria falta.

Como fez. A Colômbia voltou com tudo, mas ainda sem assustar a defesa brasileira. Praticamente o Júlio César não fez grandes defesas, a Colômbia assustava por manter a posse de bola, envolver a marcação brasileira, e pressionar. A qualquer momento poderia sair o gol de empate, mas o Brasil seguia vivo. Após uma linda, excepcional batida na bola por Davi Luiz, em uma cobrança de falta, o Brasil ampliou o marcador, trazendo certo conforto para todos.

Porém claramente o placar não ficaria dessa forma. Ou a Colômbia iria diminuir ou o Brasil iria ampliar. Espaços foram deixados pelos colombianos, mas não aproveitados pelo o Brasil. Pra deixar o jogo com mais tensão, nossos vizinhos diminuíram, em cobrança de penalti, e a parti dali seria um "Deus nos acuda", evidente. 

A tensão veio mais por sabermos que um jogo que deveria estar definido, poderia ir para a prorrogação. Porque lances perigosos mesmo não tiveram, houve um domínio de bola ofensivo perigoso por parte da Colômbia, que felizmente não deu resultado. 

Uma partida linda da seleção brasileira, mas que também expôs os velhos problemas brasileiros, principalmente quando ela sofre um gol. Um branco aparece e cega muito de nossos jogadores e equipe técnica. Quando o Brasil sai na frente, amplia, traz tranquilidade para todos, mas quando toma um gol... Haja coração.

Caminhando, com críticas, sendo "inferior" em todas as fases, "jornalistas" dizendo que os adversários da seleção sempre são favoritos, que o Felipão é defasado... Enfim. Hipocrisia burra. O Brasil já está entre os quatro melhores do mundo, isso é fato, doa a quem doer. Aos otimistas e pessimistas, enxerguem como se deve enxergar e não baseados em opiniões alheias.

A melhor partida brasileira e sabemos que ainda pode ser bem melhor. Um time "medíocre", segundo muitos, mais vencedor. Um técnico "defasado", segundo muitos, mas vencedor. Uma seleção, a maior vencedora de todos os tempos, rumo ao tão sonhado título em solo nacional. 

Avaliação da Seleção Brasileira 
*****

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Uma análise justa do show do Guns N' Roses no Rock in Rio 2017

A verdade tem que ser dita. Guns N' Roses, a banda de uma geração. Explodia em meados da década de 80, a banda colecionou hits fantásticos e inesquecíveis, além de brigas e muitas polêmicas, fato que acabou separando os integrantes da banda. Então eles voltaram, mais de duas décadas depois. Nesse meio tempo, Axl Rose seguia com o nome da banda participando de específicos shows e alguns eventos, entre eles, o Rock in Rio, mas praticamente com uma banda diferente a cada ano.  O grande ponto positivo da banda em seu auge era que todos os integrantes eram importantes, eram um show à parte. Com a separação, só restava Axl Rose. Um retorno, principalmente o retorno de Slash, era desejado ano a ano, notícia a notícia, e, finalmente isso aconteceu no ano passado, 2016. Mas após a confirmação de sua participação no Rock in Rio 2017, expectativas foram criadas, sonhos estavam para serem realizados, mas não foi da forma como muitos esperavam. Sim, teve pont...

Cruzeiro Títulos

RELAÇÃO DOS TÍTULOS OFICIAIS DO CRUZEIRO TÍTULOS INTERNACIONAIS CAMPEÃO Copa Libertadores da América 1976, 1997 Supercopa dos Campeões da Libertadores da América 1991, 1992 Recopa Sul-Americana 1998 Copa Ouro 1995 Copa Master da Supercopa 1995

The Best of Coldplay | 24 Músicas

Coldplay é uma banda de rock alternativo formada em 1998 em Londres, Inglaterra. O grupo é composto pelo vocalista/pianista/guitarista Chris Martin, pelo solo guitarrista Jon Buckland, pelo baixista Guy Berryman e pelo baterista/multi-instrumentista Will Champion. Coldplay tem 32,5 milhões de álbuns vendidos[1], e são também conhecidos por seus hits singles, tais como "Yellow", "In My Place", "Speed of Sound", "Viva la Vida", e o vencedor do Grammy Award "Clocks". O Coldplay possui uma sonoridade próxima a de outros artistas como Radiohead, Oasis, Jeff Buckley e Travis. Outras influências são U2, R.E.M, Pink Floyd, John Lennon, A-ha, The Smiths, The Stone Roses, Tom Waits, The Flaming Lips, Neil Young, Echo and the Bunnymen e, mais recentemente, Johnny Cash e Kraftwerk. Cash foi inclusive convidado pela banda a gravar uma música pendente, mas morreu antes de fazê-lo. Desde o lançamento de A Rush of Blood to the Head, seu segundo disco, ...