— Eles são pontuais, o show começou bem na hora marcada.
— Não sei se isso é bom ou ruim. É bom pra quem já chegou e já conseguiu um bom lugar e é ruim para os atrasados. Normalmente os shows de Rock sempre atrasam e os fãs já estão meio acostumados com isso. No show de BH, muitos, muitos mesmo chegaram atrasados ao show, pois num início de noite de sexta-feira, com chuva, trânsito caótico e confusão para entrar no estádio, só quem saiu bem cedo se deu bem.
— Eles tocaram mais de três horas, quase quarenta músicas.
— Tecnicamente o show foi fantástico, Eddie Vedder e companhia estavam muito empolgados e inspirados, demostrando esterem em suas melhores formas.
— O set list foi impecável, particularmente não senti nenhuma falta. E tocaram além do esperado, como "Imagine" de John Lennon e "Comfortably Numb" do Pink Floyd.
— Homenagens às vitimas do atentado de Paris e aos afetados da tragédia de Mariana foram feitas, com Eddie falando muitas vezes em português.
— Estruturalmente o palco deixou a desejar. Um palco simples e pouquíssimos efeitos especiais.
— Os telões foram decepcionantes. Apenas dois, ao lado do palco. Não sei se foi proposital ou houve algum problema, mas os telões ficaram quase a metade do show em preto e branco. Depois de um tempo vimos os telões em cores, fato que ajudou muito quem via o show de longe.
— O som esteve impecável, bem configurado, confortável, ajudado pela ótima acústica do estádio.
— O público não foi lá essas coisas, participou bem menos do que esperava, mas em "Imagine" deu um show.
— Ninguém foi revistado na hora de entrar.
— Não foi exigido documentos na hora de entrar, nem carteira de estudante pra quem paga meia entrada. O ingresso não foi analisado, não foi passado em catraca eletrônica, a pessoa destaca a sua parte do ingresso e nem olha.
— Acenderam todas as luzes do estádio faltando três músicas para acabar o show. Quer dizer, três músicas que tiveram ZERO de efeitos luminosos.
— Valeu MUITO a pena.