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Waldir Maranhão anula sessão do impeachment. Só que não.


"E PODE?"

Foi o que todo mundo perguntou ontem após saber da atrocidade, intempestiva e estapafúrdia atitude do deputado Waldir Maranhão, que tentou anular a sessão da admissibilidade do processo de impeachment, aprovado amplamente pela câmara dos deputados. 

Não, não pode. Decisão incabível que abalou as estruturas do país, mas, que felizmente não teve apoio de lunáticos importantes do senado e do STF. Apoiaram só os de sempre, mesmo.

Tanto é que ele revoga sua "decisão" para não sofrer punições de seu partido. Mas fica claro que não é só isso. Se sua "decisão" tivesse recebido apoio do Senado, ele não revogaria de jeito nenhum. Fica claro que ele errou feio, e agora tenta corrigir.

E também, da pior das hipóteses, haveria uma nova votação na câmara dos deputados, um novo "show de horrores", mas que traria o mesmo resultado. A presidente só ganharia, com isso, mais alguns dias no poder.

Mas ele ganhou, em partes, notoriedade. Ele conseguiu aparecer, mesmo exibindo sua incompetência. Mas para político, pouco importa: "falem mal mas falem de mim", cabe muito bem para eles em vários momentos.

Precisamos acabar com isso. Quem chorou, reclamou, esperneou... Enfim. Não se pode mudar o que está acontecendo, assim, da noite pro dia, com "canetaço" e decisões esdrúxulas como essa do deputado. O país está parado, ninguém quer gastar dinheiro, o comércio cai as vendas diariamente. As fábricas produzem menos, gerando desemprego. Com isso, a economia afunda. Não dá mais, precisamos de definição já.

E essa semana as coisas começam a se definir. A presidente Dilma será afastada e Michel Temer assume seu lugar. Não é das melhores pessoas, provavelmente não é a melhor decisão, mas é a que está eminente, democraticamente. Pior do que está, com Temer, não vai ficar, apesar de estar longe do ideal.

Novas eleições é o ideal e é o que o povo quer. Base legal para isso, por enquanto, não temos. Mas pelo andar das investigações, muita coisa podre vir à tona, e que o último corrupto que sair, apague a luz, para que o povo acenda prontamente com seu voto.

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